Personagem que se movienta a pé pelo meio urbano, o flâneur analisa a vida cotidiana sem pressa e observa cada detalhe ao seu redor. Esse personagem surge num contexto de grande e rápida expansão dos centros urbanos ocorrida por volta dos anos 1830 e 1840. O flâneur é alheio áquelas mudanças no ritmo de vida das pessoas trazidas pela industrialização. Ele caminha tranquilamente sem ser notado e é o contraposto do burguês - homem dedicado ao mundo dos negócios. A rua é matéria prima e fonte de inspiração para o flâneur.
Charles Baudelaire, poeta francês, deu origem a esse misterioso personagem. Entre todos, porém sozinho, o flâneur se mostra na obra de Baudelaire como um ser quase indecifrável, dividido entre o encantamento pela cidade e o temor que ela lhe causa. Outro autor a retratar o contraste entre essa figura misteriosa que se destaca em meio a multidão e o agito da vida urbana foi o norte-americano Edgar Allan Poe.
Derivado do substantivo flâneur, surgiu o verbo flanar que carcteriza a prática das ações do flâneur: andar pelas ruas buscando nelas sua essência e inspiração.
Fonte: Portal PUC-Rio Digital
Charles Baudelaire, poeta francês, deu origem a esse misterioso personagem. Entre todos, porém sozinho, o flâneur se mostra na obra de Baudelaire como um ser quase indecifrável, dividido entre o encantamento pela cidade e o temor que ela lhe causa. Outro autor a retratar o contraste entre essa figura misteriosa que se destaca em meio a multidão e o agito da vida urbana foi o norte-americano Edgar Allan Poe.
Derivado do substantivo flâneur, surgiu o verbo flanar que carcteriza a prática das ações do flâneur: andar pelas ruas buscando nelas sua essência e inspiração.
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