quinta-feira, 20 de maio de 2010

Abrigo da Copa

Dois mastros, cada um com uma placa condutora, possuem um motor capaz de girar uma corda presa a uma bandeira que a pessoa pode escolher (ela mesma coloca a bandeira de sua preferência). O circuito é acionado quando pessoas dão as mãos e tocam as duas placas, fechando-o. Assim a bandeira sobe e fica estendida no alto.

Esse abrigo tem a função de interagir com o período pelo qual o mundo todo, não só nossa cidade, passa, que é o da Copa do Mundo de Futebol. Evidencia também a intenção dos esportes de criar interação amigável entre as pessoas e nações.

Abrigo da Monotonia dos Caminhos Diários

Circuitos protegidos por uma estrutura em forma de pegadas dispostos no chão, que são ativados por pressão. Ao pisar em cima a pessoa pode perceber que os circuitos ativam sons e iluminação na pegada seguinte, o que indicará o caminho a ser percorrido.

Abrigo da Poluição Sonora

Numa espécie de brinquedo de criança, onde há 4 assentos dispostos de forma circular e presos a uma roda que gira os assentos ao ser girada, as pessoas podem ouvir barulhos característicos do meio urbano, como sirenes, buzinas, pessoas falando ao mesmo tempo e freadas que são acionados dependendo da posição dos assentos. Assim, ao girar a roda, as pessoas vão ouvindo esses sons intensificados que ouvimos no dia-a-dia das grandes cidades.

Abrigo Selvagem


Escondidos em uma espécie de "fru fru" gigante (de aprox. 1,5m de altura) em forma de esfera, estarão pequenos botões que as pessoas terão de procurar e acionar. Ao ser ligado, cada botão fará com que um som característico de um animal (selvagem ou não, ex: galinha, leão, macaco, cachorro, etc) saia de dentro do "fru fru".

Esse abrigo teria o sentido de remeter a natureza que se opõe ao meio urbano construído.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Abrigo - Ideias iniciais

A primeira ideia que meu grupo, composto por mim (Alice Queiroz) e pelas alunas Clara Antunes e Mitzi Sá, teve para o trabalho do Abrigo foi a de um 'Abrigo Sonoro' que fizesse com que as pessoas escapassem da poluição sonora e dos barulhos que envolvem as grandes cidades como Belo Horizonte (como o barulho dos carros e buzinas e das multidões de pessoas, por exemplo).
Para isso, pensamos em colocar cadeiras que fossem ligadas a fones de ouvido, assim cada cadeira teria o seu fone e nas diferentes cadeiras tocaríam diferentes tipos de música. Dessa forma a pessoa podería perceber a cidade de sob diferentes perspectivas já que a música afetaria tanto em seu humor como na forma que ela vê as coisas ao seu redor. Para gerar interação entre essas pessoas seríam colocados dispositivos que captam os batimentos cardíacos delas para que a pessoa ao lado pudesse perceber como os diferentes estilos musicais são capazes de alterar as emoções de uma pessoa.

domingo, 16 de maio de 2010

Guto Lacaz



Carlos Augusto Martins Lacaz, conhecido como Guto Lacaz, nascido em São Paulo no dia 20 de setembro de 1948 é um ilustrador, designer, cenógrafo e desenhista brasileiro. Estudou Eletrônica Industrial e Arquitetura. Desde 1974 trabalha em seu própio estúdio, o Arte Moderna, onde realiza todo o tipo de trabalho de criação. Em seu conjunto de obras podemos encontrar esculturas lúdicas, videoinstalações, multimídia, eletroperformances, projetos e instrumentos científicos.


IMPORTÂNCIA DE SUA OBRA


Guto Lacaz é basicamente um artista plástico que, às vezes, cruza os terrenos da ciência e da tecnologia, sobretudo quando constrói as suas máquinas e aparelhos paradoxais ou absurdos. É uma espécie de antiengenheiro decidido a aplicar o seu know-how na desmontagem, na desorganização, na desconstrução talvez do sistema produtivo industrial. Trata-se basicamente de conceber e pôr em funcionamento publicamente dispositivos absolutamente inúteis, que repetem ad infinitum suas tarefas quixotescas.

O trabalho de Lacaz é a experiência mais negativa que se conheçe no Brasil (negativa no sentido de portadora de uma negação) em relação a toda a religião da produtividade que embasa as sociedades industriais. O que quer Lacaz é justamente transformar em jogo gratuito a função produtiva da tecnologia, de modo a demonstrar que o trabalho artístico depende muito pouco dos valores da produção e progride sempre na direção contrária à da tecnocracia. A tese que parece sustentar o seu trabalho é a de que a arte independe de qualquer teleologia; ela é o que é, esse enigma inesgotável, entre outras coisas porque lhe faltam finalidades. Ao fluxo quantitativo das mensagens utilitárias e confortantes que trafegam diariamente nos canais majoritários da mídia, a arte responde com a incerteza, a indeterminação e, acima de tudo, com um humor que corrói tudo.


quinta-feira, 6 de maio de 2010

Inhotim



O Instituto Inhotim é um complexo museológico original criado em 2005 como entidade privada sem fins lucrativos que abriga não só arte contemporânea e do meio ambiente, como também iniciativas na área de pesquisa e educação. O museu possui um extenso acervo artístico e botânico (este um dos maiores do mundo) e fica localizado em Brumadinho, a 60 km da capital mineira Belo Horizonte.




O Inhotim contém obras criadas desde a década de 1960 e seu acervo vem sendo formado desde os anos 1980. Lá encontram-se pinturas, esculturas, fotografias, vídeos e instalações de artistas nacionais e internacionais.


Nos últimos 12 meses, cerca de 110 mil pessoas já visitaram Inhotim. São visitantes de diversas partes do país e do mundo.